terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dedo em riste, falando alto, o cardiologista Adib Jatene, "pai" da CPMF e um dos maiores defensores da contribuição, diz a Paulo Skaf, presidente da Fiesp e que defende o fim do imposto: "No dia em que a riqueza e a herança forem taxadas, nós concordamos com o fim da CPMF. Enquanto vocês não toparem, não concordamos. Os ricos não pagam imposto e por isso o Brasil é tão desigual. Têm que pagar! Os ricos têm que pagar para distribuir renda".


                             Adib Jatene (Foto: Arquivo do Painel do Paim)


Clique no seguinte LINK para ler a matéria: 

http://blogentrelinhas.blogspot.com/2007/11/obrigado-doutor.html#links

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Giroto, ex-secretário de Obras, tem campanha bancada por empreiteiros e dinheiro de André

deputado federal eleito (esquerda na foto) disse ter gastado R$ 3 milhões na campanha eleitoral, sendo que R$ 1,6 milhão saiu do bolso de 11 empreiteiros e, segundo ele, R$ 1 milhão da conta bancária de Puccinelli



Celso Bejarano

O deputado federal eleito Edson Giroto, do PR, declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que sua campanha eleitoral consumiu R$ 3.029.400,00, R$ 1.637.000,00 dos quais saíram dos bolsos de empreiteiros que tocam obras aqui em Mato Grosso do Sul.
Antes de estrear na política como o deputado federal mais bem votado nessa eleição, com 147 mil votos, Giroto ocupava a secretaria estadual de Obras.
O eleito contou também com uma generosa quantia doada pelo governador eleito André Puccinelli, do PMDB, que injetou R$ 1.034.150,00, dinheiro emitido em cheques, na campanha de Giroto, segundo dados disponibilizados na internet desde a tarde desta terça-feira pelo TSE.
Do bolso de Girotto, saíram apenas R$ 6 mil, segundo sua prestação de contas entregues ontem ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
De acordo com a prestação de contas de Giroto, ele recebeu doações dessas empresas:
1 – Cbemi Construtora Brasileira e Mineradora Ltda (R$ 300 mil);
2 – Consegv Planejamento e Obras Ltda (R$ 163 mil);
3 – Conspar Engenharia Ltda (R$ 25 mil);
4 – Construtora Alvorada Ltda (R$ 120 mil);
5 – Construtora Brasil Central Ltda (R$ 100 mil);
6 – Engepar Engenharia e Participações Ltda (R$ 50 mil);
7 – Equipe Engenharia Ltda (R$ 200 mil);
8 – Geoserv Serviços de Geotecnia e Construtora Ltda (R$ 400 mil)
9 – Proteco Construções Ltda (R$ 50 mil)
10 – Serveng Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia (R$ 100 mi) e
11 – Sipav Serviço e Recuperação, Pavimentação Ltda (R$ 30 mil)

sábado, 30 de outubro de 2010

Pesquisas apontam que Brasil terá a primeira mulher presidente

30/10/2010 - 12h09 [Image] [Image]  [Image]
Da AssessoriaO instituto de pesquisas Ibope, um dos mais conceituados no país, divulgou nesta quinta-feira (28.10) uma sondagem onde a candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece com 14 pontos percentuais à frente de seu adversário, o tucano José Serra. Enquanto Dilma tem 57% dos votos válidos, Serra tem distantes 43%. Ou seja, no próximo dia 31 de outubro, o Brasil deve eleger a primeira mulher presidente da história do país. Desde o início do segundo turno das eleições para presidente este ano, a trajetória de Dilma na intenção de voto da população é ascendente. A cada pesquisa divulgada a petista aparece em melhor posição, consolidando seu nome como sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva. A mais recente sondagem do Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 26 e 28 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os 14 pontos percentuais de vantagem para Dilma são referentes aos votos válidos, quando já estão descontados brancos, nulos e indecisos. Levando-se em consideração todos os votos (incluindo indecisos, nulos e brancos), a diferença de Dilma para Serra é de 13%. Porém, na hora da totalização dos votos por parte da Justiça Eleitoral, o que conta são os votos válidos. A três dias da eleição, o percentual de brancos e nulos se manteve inalterado, sendo que 4% alegaram ainda não saber em quem vão votar e 5% disseram que vão anular o voto ou votar em branco. A pesquisa foi encomendada pelo jornal O Estado de São Paulo e pela Rede Globo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 37.596/2010. Em Mato Grosso, assim como em nível nacional, a campanha de Dilma tem se baseado em mostrar as diferenças existentes entre os governos tucano e petista. E pelo jeito, a estratégia tem surtido efeito, porque a petista continua na frente nas pesquisas com boa margem de vantagem. Outra pesquisa recente que mostra o favoritismo de Dilma é a do instituto Data Folha, também divulgada na quinta-feira, que mostra 12 pontos percentuais a mais para a petista. Nesta sondagem, Dilma tem 56% e Serra, 44% dos votos válidos. Nessa mesma pesquisa, o índice de eleitores indecisos caiu de 8% para 4%.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dagoberto Nogueira já inicia corrida pela prefeitura de Campo Grande




Valdelice Bonifácio


Dagoberto Nogueira tem pela frente nove semanas como deputado federal. Depois disso, a partir de janeiro de 2011, estará sem mandato e livre para articular seu próximo projeto político: concorrer à prefeitura de Campo Grande em 2012.


“Quero tirar a Capital da mesmice tenho muitas idéias para esta cidade”, conta o parlamentar, atual presidente regional do PDT. O deputado federal concorreu ao cargo em 2004 quando obteve 52.929 votos ficando na terceira colocação. Dagoberto relembra que na ocasião, entrou na campanha de última hora. “Eu não tinha me preparado para a disputa. Nem as candidaturas a vereador a gente tinha organizado”, menciona.


Desta vez, está sendo o primeiro nome a dar a largada na preparação para a disputa. “Tenho que começar o quanto antes, já que temos poucos recursos, fazemos campanha na base do esforço”, explica.


Dagoberto já planeja um grande ato de filiações, possivelmente, no mês de março, em Campo Grande.


“Vamos receber pessoas de outros partidos que querem concorrer a vereador, mas que nunca tiveram oportunidade nas siglas onde estão”, diz o parlamentar, já pensando na base de sustentação na Câmara de Vereadores.


Apoio do PT

Dagoberto conduziu o PDT a apoiar Zeca do PT nas eleições deste ano, mas não sabe se irá propor coligação para 2012.


“Primeiro teremos que montar uma estratégia. Não sabemos se será melhor juntou ou separados. Mas do ponto de vista de hoje, acho que talvez seria melhor cada um ter seu candidato a prefeito”, avalia.


O deputado revela já ter falado com Zeca do PT e com o deputado federal Vander Loubet (PT) sobre as eleições de 2012. “Não nos aprofundamos em detalhes. Temos que ver primeiro quem serão os candidatos para depois definirmos se a aliança realmente é melhor para os dois”, pondera.


Presidência do PDT

O mandato provisório de Dagoberto à frente do PDT regional vence em março de 2011. Ele afirma que não faz questão de continuar na presidência do partido e sugere um nome para substituí-lo.


“Temos um deputado estadual eleito, o Felipe Orro. É um bom nome para assumir. Eu faria muito gosto”, revela.


Dagoberto assumiu a sigla depois da recusa de João Leite Schimidt, presidente de honra do PDT, em permanecer no posto. Schimidt já estava afastado do trabalho na legenda quando foi convocado pela cúpula nacional para assumir a presidência da sigla provisoriamente, no ano passado, após deposição (por influência de Dagoberto) do então presidente, deputado estadual Ary Rigo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Prefeito de Anastácio, Cáudio Valério, morre em Campo Grande

Prefeito de Anastácio, Cáudio Valério, morre em Campo Grande






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Laura Holsback
Divulgação



O prefeito de Anastácio, Cláudio Valério da Silva, de 55 anos, morreu em decorrência de uma parada cardíaca, às 3h25 dessa madrugada no Proncor, em Campo Grande. Ele será velado na Câmara Municipal de Anastácio, a partir das 10h30 (horário previsto para a chegada do corpo).
De acordo com a assessoria da prefeitura, há alguns anos Cláudio sofreu um infarto e periodicamente realizava exames. Ontem (20), teve de passar por uma cirurgia urgente para a implantação de pontes de safena, mas teve complicações, e não resistiu.
Severina Maria do Nascimento Valério estava ao lado do marido quando ele passou mal. Ela chegou ao hospital à meia-noite para acompanhá-lo. O prefeito também deixa três filhos, um deles in memória.
Cláudio Valério da Silva estava no segundo ano do seu quarto mandato de prefeito da cidade. Ele foi radialista, professor, poeta, membro da Academia Maçônica Sul-mato-grossense de Letras, Deputado Estadual e Presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
A princípio, o sepultamento está marcado para amanhã (22), às 8h, no Cemitério da Colônia Pulador, mas deve ser confirmado após a chegada da esposa no município.
Quem deverá assumir a prefeitura é o vice Douglas Figueiredo, do PSDB.
Recentemente, outro prefeito faleceu por problemas de saúde. Evandro Bazzo, de Jardim, lutava contra o câncer e morreu em 17 de setembro, após ter permanecido internado por uma semana em uma clínica de Campo Grande.
(Matéria editada às 10h05 para acréscimo de informações)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Palanque do comício de Dilma e Zeca do PT, em Campo Grande: Coronel Paim e Pastora Simone Paim, na foto, atraz de Dagoberto

Presidente Lula critica duramente Puccinelli e reclama de atitude "injusta, incorreta e eticamente inaceitável"


O presidente Lula criticou duramente o governador André Puccinelli, do PMDB, candidato à reeleição, durante o comício do PT na noite desta terça-feira, em Campo Grande. Ele sugeriu que o peemedebista o traiu quando o chamou de “pai” e de “fada madrinha” a presidenciável Dilma Rousseff sendo que voltou atrás e “disse outra coisa” uma semana depois.
“Na presença do adversário, ela não é mais a fada madrinha e eu não sou mais o pai”, reclamou. André Puccinelli, que fazia frequentes elogios a Dilma, preferiu apoiar o tucano José Serra, principal adversário do PT na disputa presidencial.

Antes de fazer esse comentário no comício do PT de MS, realizado na noite desta terça-feira, na Avenida Fernando Corrêa da Costa com a presença do ex-governador Zeca do PT e dos principais candidatos da coligação “Força do Povo”, Lula disse que não “atacaria ninguém, não falaria mal de ninguém”.
Contudo, logo em seguida, o presidente recordou que três anos atrás, quando veio a Campo Grande com Dilma no lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), leu nos jornais locais que quem governava Mato Grosso do Sul “era ele [Lula] e não o governador”.
“Não sei se amigos ou inimigos [jornais], mas li essa notícia”. Depois Lula disse que em uma conversa com Puccinelli, o governador o chamou de “Pai Lula” e Dilma, a então ministra da Casa Civil, de “fada madrilha”.
“Não fomos nós que pedimos, eu fiquei até agradecido porque o governo era capaz de reconhecer o trabalho de uma mulher (...) Eu nunca pedi elogios para ninguém”.
Lula fez uma pausa, e disparou: “eu fiquei chateado, aos 67 anos de idade, eu não tenho idade e nem direito de me decepcionar. Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou.
Após breve pausa, o presidente voltou ao ataque contra Puccinelli: “eu sei o que acontece aqui. Que obras federais aparecem na TV como se fossem estaduais”, disse Lula. Daí em diante sugeriu que a imprensa apurasse os indicativos de obras bancadas por dinheiro estadual e dinheiro federal. “Mostrem [imprensa] quem é que fez mais por Mato Grosso do Sul”, desafiou.
"A imprensa investigativa, pesquisem. [...] A imprensa tem a obrigação de não permitir que ninguém minta em época de eleição", completou.